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Foto: Fabrício Minussi (Bei)
Operação mobilizou mais de 70 agentes
Foi deflagrada, na manhã desta sexta-feira, a Operação Forasteiro, que busca desarticular uma quadrilha de tráfico de drogas que atua em Tupanciretã. Foram cumpridos 15 mandados de prisão preventivas e temporária e 13 de busca e apreensão, com a participação de 70 agentes e 23 viaturas da Polícia Civil da região, da Susepe e de cães farejadores da Brigada Militar (BM).
No total, 15 pessoas foram presas. Foram apreendidas ainda porções de crack, cocaína e 11 tijolos de maconha, com 9 quilos. A maior parte da ação ocorreu em Tupanciretã, com 12 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. Foram cumpridos ainda dois mandados em Sarandi e outros três na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm).
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Foto: Fabrício Minussi (Bei)
Cerca de nove quilos de maconha foram apreendidos
INVESTIGAÇÃO
A investigação começou em junho e identificou uma rede de tráfico de drogas em Tupanciretã. Além disso, são investigados crimes de estelionato, roubos e furtos. A maioria dos crimes aconteceram na cidade, mas a investigação também apontou atuação em outros locais.
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Conforme a investigação, o líder da quadrilha, de 32 anos, cumpre pena na Pesm, de onde comandava as ações da quadrilha. Ele foi o alvo principal da operação. Outro apenado, considerado braço direito do comandante da quadrilha, também é investigado. O trabalho também identificou conexões com uma organização criminosa do centro do país que tem um integrante no Presídio Estadual de Sarandi, no norte do Estado. Contra ele, foi cumprido mandado de prisão preventiva.
GOLPES NA INTERNET
A quadrilha também aplicava o "golpe dos nudes". Um estelionatário cria um perfil falso, geralmente de uma adolescente, e entra em contato com homens, por Facebook ou WhatsApp, trocando mensagens e fotos íntimas. As conversas, que contêm fotos, passam a ser motivo de extorsão.
Dos 15 presos, cinco são mulheres e foram encaminhadas para o Presídio Regional de Santa Mara. Outros sete homens presos foram encaminhados ao Presídio Estadual de Júlio de Castilhos. Os outros três homens presos já estavam em casas prisionais e receberam o aviso de prisão por esses crimes.
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PREJUÍZO AO CRIME
O delegado regional de Polícia Civil, Sandro Meinerz, também acompanhou a operação na manhã desta sexta-feira. Segundo ele, as prisões realizadas em Tupanciretã representam um prejuízo ao crime organizado na região:
- Estamos cortando o elo que mantinha ativo esse grupo criminoso. A quantidade de prisões e apreensões realizadas demonstram o quanto essa quadrilha estava organizada, sendo tanto na atividade do tráfico de drogas como nos crimes de estelionato, onde temos dezenas de vítimas identificadas.
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OPERAÇÃO FORASTEIRO
A ofensiva contra o crime organizado em Tupanciretã na manhã desta sexta-feira foi batizada de Operação Forasteiro pelo fato de o líder da quadrilha ser de Júlio de Castilhos.